sexta-feira, 4 de março de 2011

Reflexão sobre a prática docente

Após a execução do projeto é fundamental que o professor reflita sobre sua ação docente. Trago para vocês minha reflexão sobre o projeto "Trânsito".

REFLEXÃO DA PRÁTICA DOCENTE

No início da prática docente me deparei com um ambiente onde os alunos não eram solicitados a pensar sobre suas aprendizagens e nem eram consultados sobre suas dúvidas e curiosidades. Foi preciso estimular os alunos a pensarem, questionando e relembrando as atividades da aula, e para isso, foi fundamental o momento da roda final, onde conversávamos sobre as atividades desenvolvidas e as possíveis a   aprendizagens do dia. Algumas vezes trouxe exemplos práticos tentando aproximar esses exemplos o máximo à realidade vivida pelas crianças, para que as mesmas fizessem relações e construíssem  novos conhecimentos.

Como constatei no período de observação que as crianças necessitavam de bastantes atividades que envolvessem o corpo, procurei no meu planejamento formas mais lúdicas de abordar os assuntos pretendidos.
Considero que os objetivos do projeto foram alcançados com sucesso. Durante sua realização as crianças se envolveram muito, demonstrando interesse e prazer em realizar as atividades propostas. Algumas dessas atividades foram mais apreciadas pelas crianças e avaliadas por mim como mais significativa em termo de aprendizagens.
Uma dessas atividades foi o passeio na Fundação Vida Urgente. Durante a semana anterior havíamos trabalhado sobre as placas, porém ainda não percebia que meus objetivos haviam sido alcançados. Por isso, me surpreendi quando, da janela do ônibus, as crianças me apontaram as placas, mostrando e dizendo seu respectivo nome, bastou uma aluna chamar a atenção e todos começaram a observar as placas e reconhecer seu significado.
A peça exibida também foi bem importante, pois os personagens interagiram com as crianças, fazendo com que elas pensassem sobre a mensagem que estava sendo apresentada. No final da história, os personagens convidaram as crianças a participarem, perguntando-os sobre o que haviam entendido, e nesse momento as crianças contaram sobre episódios que haviam vivido e também relataram algumas das atividades que havíamos desenvolvido. Foi um momento muito especial, pois pude perceber o quanto estão envolvidos pelo projeto e quanto estão construindo conhecimento e relacionando o assunto à vida deles.
Outra atividade que repercutiu entre o grupo uma boa reflexão foi à segurança no trânsito. Contei a história do Gato Joca, que relatava os perigos de brincar na rua. Quando refletimos sobre a história muitas crianças expressar medo em brincar na rua por causa dos carros, um menino relatou: “- Eles (os carros) passam por cima das nossas bolas, e a gente não pode ir buscar se não a gente morre.”. Após esse depoimento muitos outro vieram, como “- Os tios dos carros ‘xingam’ a gente!”, “Não dá espaço pra jogar bola só na calçada!”, “- Quando to brincando na pracinha ali, as vezes uns brinquedos cai bem no meio da rua, e o carro passa e quebra e daí as criançinhas choram”.
Meu objetivo do dia era que as crianças reconhecessem a importância da faixa de segurança, me surpreendi com tantos depoimentos e então percebi que teria que ser retomada essa questão. Uma das atividades propostas baseada na questão da historia do Gato Joca, foi à simulação de um gatinho que tentava atravessar a rua e acabava sendo atropelado por um carro, assim descobrimos que atravessar na faixa de segurança pode ser mais seguro. No teatro “A borboletinha vida” exibido na Fundação Vida Urgente, mais uma vez foi trata a questão de segurança. E em todas as vezes que discutíamos sobre o assunto as crianças demonstravam que desejavam brincar com mais seguranças nas ruas, que gostariam que os carros respeitassem mais seu espaço de brincadeira.
“As crianças, pelo contrario, protestam, enfurecem-se, e pedem que se modifiquem as condições ambientais. Para elas, sair de casa é irrenunciável, e, portanto, as ruas devem ser mais seguras, os motoristas menos prepotentes, e as pessoas devem ajudá-las em vez de criar problemas”. (TONUCCI, 2005 p 76).
Para concluir o projeto foram propostas diversas atividades de retomada das aprendizagens, e a mais significativa foi à simulação do tráfego. Nessa atividade os alunos precisaram se colocar em diferentes papéis, como, pedestre, motorista, sinaleira e agente de trânsito. Onde tinham que percorrer um circuito montado no pátio da escola, vivenciando assim situações práticas do trânsito, o que possibilitou fazerem relações com os assuntos trabalhos e discutidos em aula, pois ao se colocarem no lugar de cada um desses personagens as crianças tiveram oportunidade de ter uma noção mais ampla do funcionamento do trânsito e do respeito que devem ter com a sinalização e com o outro.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

EXEMPLO DE PLANO DE AULA

Trago para vocês um dos planos de aula do projeto "Trânsito".



PLANO DE AULA

OBJETIVOS:

·         Reconhecer a importância das regras de trânsito e convivência.
·         Identificar elementos relacionados ao trânsito.

FORMAS DE MEDIAÇÃO:

INTRODUÇÃO:

Em rodinha relembrar com as crianças o tema que será trabalhado no projeto e as combinações que havíamos feito na problematização. Questionar o grupo se durante esse tempo eles observaram no seu dia-a-dia alguma placa ou sinalização de trânsito.
A rede temática do projeto, o quadro da problematização e a tabela das atividades semanais ficarão afixados no mural de recados da sala.


DESENVOLVIMENTO:

Hora do conto

Para refletirmos sobre a importância das regras de trânsito iniciar a contação da historia: ‘O trânsito no mundinho’, que será lido em várias partes. Em roda cada criança receberá um elemento da história para ser colocado no cenário (mundinho feito em papel pardo), conforme os elementos irão aparecendo na história as crianças irão completando o cenário. Serão trabalhadas as primeiras páginas do livro que explica o motivo da criação de regras para o trânsito e as primeiras regras.
Brincadeira de mão no saco

Em um saco será colocado elementos de brinquedo que se relacionem com o trânsito como, carrinho, caminhãozinho, boneco, ônibus, moto, bicicleta, apito, etc., e alguns que não se relacione como, panelinhas, animais do zoológico, chaveiro, anel, etc. O saco será passado de mão em mão enquanto o grupo canta a música:
Atravesse na faixa
Cuide os dois lados
Pare, olhe
Preste atenção
/: Um trânsito seguro
É questão de educação! :/

No trânsito há carros,
Moto e caminhão
Pare, olhe
A sinalização
/: No trânsito seguro
O importante é o cidadão! :/

Quando a música pára a criança que está com o saco na mão deve retirar um objeto, identificar e reconhecer se há ligação com o trânsito e se tiver explicar qual é a relação.


FECHAMENTO

Em rodinha conversar com o grupo sobre as aprendizagens do dia, cada criança irá falar o que mais gostou da aula e o que aprendeu.


AVALIAÇÃO

            A avaliação acontecerá em todos os momentos da aula, levando em conta a participação nas reflexões coletivas sobre a importância de existir regras de convivência. Também será avaliado o interesse nas atividades realizadas.

EXEMPLO DE PROJETO

Trago para vocês um exemplo de projeto, que desenvolvi durante meu estágio supervisionado no curso de pedagogia. Para construir esse projeto fiz duas semanas de observação em uma realidade da rede municial de Porto Alegre.

Nome: Emili Passos Araujo
Instituição: EMEI
Turma: Jardim A
Numero de Alunos: 25
Nome da Professora: ........

TÍTULO: “Descobrindo o trânsito”

TEMA: Trânsito

1.    Justificativa

Durante o estudo da realidade, na Escola Municipal de Educação Infantil, observei que existia interesse do grupo em trabalhar as questões de trânsito. Assim como foi observado à necessidade de o grupo inserir no seu dia-a-dia algumas regras e normas para melhorar a dinâmica das brincadeiras no pátio e na sala de aula.
As crianças utilizam diferentes meios de locomoção para chegar à escola: automóveis, escolar, moto, etc., por isso o trânsito faz parte de suas vidas e, é importante que as crianças saibam sobre a importância da educação para o trânsito visando à diminuição de acidentes e, principalmente a formação de um cidadão responsável que aprenda a conviver melhor com os outros, valorizando as leis e regras para a organização da vida social.
O projeto busca conscientizar as crianças sobre a importância de conhecer e respeitar as regras de trânsito através de diferentes linguagens ajustadas às situações do cotidiano de forma lúdica e prazerosa.

2.    Objetivos e finalidades do Projeto

·         Adotar atitudes de segurança no trânsito.
·         Conhecer sinais e regras de trânsito.
·         Identificar as cores presentes na sinalização de trânsito.
·         Reconhecer e nomear os diferentes meios de transportes e suas finalidades.
·         Conhecer algumas funções do guarda de trânsito, e o significado das multas.
·         Estimular as percepções visual/ tátil e auditiva.
·         Pensar, argumentar e refletir sobre as questões do trânsito.


3.    Formas de mediação

Com base no interesse demonstrado pelo grupo na temática trânsito, foi colocado na sala objetos presentes do trânsito, como placas de sinalização, sinaleira e carros de brinquedo, a partir disso foi proposto uma problematização, onde os alunos se expressão de forma livremente sobre: O que já sabemos?, O que queremos saber?, Como vamos aprender?, Como vamos avaliar nossas aprendizagens?.

O QUE JÁ SABEMOS?
Que nas ruas passam carros, motos, caminhões, taxi, lotação, bicicleta, skate e pessoas.
As cidades têm placas.
O sinal vermelho da sinaleira indica pare e o verde indica siga.
O azulzinho dá multa e tem que pagar.
Criança tem que usar cadeirinha no carro e os pais cinto.
Os ônibus levam as pessoas para algum lugar.
A placa toda vermelha significa PARE.
O QUE QUEREMOS SABER?
Por que existem as placas?
Por que as placas são diferentes?
O que significa o sinal amarelo da sinaleira?
O azulzinho também é policial? Ele usa arma?
Por que os motoqueiros não usam cinto de segurança?
O que é essas listas brancas que têm no chão e aqui na frente da escola?
Por que o azulzinho dá multa?
COMO VAMOS APRENDER?
Fazendo trabalhinho com giz de cera, com massinha de modelar, com tinta, com sucata.
 Vendo filme.
Ouvindo história.
Pesquisando no computador.
Procurando nas revistas.
Vendo teatro.
Conversando com um azulzinho.
Se comportando com a profe.
COMO VAMOS AVALIAR?
Vendo quem fez os trabalhinhos.
Conversando com a profe na roda.
Vendo quem se comportou.
Colocando os trabalhos no corredor.
COMO VAMOS MOSTRAR O QUE APRENDEMOS?

·         Exposição dos trabalhos.
·         Vendo os trabalhos.

Durante a problematização foi preciso estimular os alunos a pensarem sobre o assunto e assim conseguirem se expressar e apontarem suas duvidas e idéias. Mas é fundamental que o projeto parta de um interesse real do grupo, que seja construído e desenvolvido com eles.

Para poder estabelecer os vínculos entre os novos conteúdos e os conhecimentos prévios, em primeiro lugar é preciso determinar que interesses, motivações, comportamentos, habilidades, etc., devem constituir o ponto de partida. Para conseguir que os alunos se interessem é preciso que os objetivos de saber, realizar, informar-e e aprofundar sejam uma conseqüência dos interesses detectados, que eles possam saber sempre o que se aprende nas atividades realizadas e que sintam que o fazem satisfaz alguma necessidade. (ZABALA 2008, pg 94)


4.    Desenvolvimento:

·         Partir dos conhecimentos prévios das crianças sobre o conceito de trânsito, propondo brincadeiras em que devem se deslocar coletivamente, seguindo combinações e sinais a fim de explorar o ambiente da escola.
·         Explorar e identificar algumas placas de sinalização e combinar regras para as atividades de aula, brincando com as placas.
·         Brincadeiras com placas de trânsito em percursos no pátio e de “Guarda de Trânsito” e multas.
·         Contação de histórias referentes ao assunto.
·         Construção de carros com sucata.
·         Exibição de filme relacionado ao assunto.
·         Participação das atividades sobre trânsito realizando jogos e relatórios;
·         Reflexão como as crianças sobre deveres e comportamentos no trânsito.
·         Saída pedagógica na Fundação Tiago Gonzaga, Vida Urgente.
·         Conhecer um agente de trânsito.
·         Simulação de trânsito.




5.    Fechamento

·         Reflexão coletiva sobre o projeto.
·         Exposição dos trabalhos.

7.    Avaliação:

Será considerado para instrumento de avaliação:
·         Observação e registro do envolvimento do aluno nas atividades propostas, participação e presença, relacionamento com os colegas e professores, cumprimento das combinações.
·         Trabalhos produzidos, materiais utilizados, criatividade e interesse.
 
 

domingo, 23 de janeiro de 2011

CONSTRUINDO UM PROJETO

1.       DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Escola:                 
Série/Nível/Grupo:                                       Turma:                                                  de alunos:
Professora Responsável:
Titulo do Projeto:                                           Período de Realização:


2.       DELIMITAÇÃO DO TEMA DO PROJETO DE TRABALHO

Justificativa: Descreve-se a relevância do tema no contexto e na formação dos alunos
ou a necessidades que detonou o projeto. Também se explica as possibilidades de aprofundar o tema do projeto, explorando vários aspectos do problema com base em estudos dos diferentes campos do conhecimento.

                Rede Temática: Organiza-se a rede de relações entre o tema do projeto e os sub-temas que se articulam para o desenvolvimento do trabalho previsto, considerando os aspectos levantados na problematização com a turma (o que desejam saber). A rede temática pode ser organizada em forma de índice ou esquema.

3.       OBJETIVOS / FINALIDADES DO PROJETO

São  apresentados os objetivos mais amplos que evidenciam a intencionalidade da ação pedagógica no sentindo de construir conhecimento acerca do tema em estudo. Devem envolver os conceitos (relações) que serão os objetos do estudo proposto e as atitudes (valores) que se pretende favorecer através das reflexões e do processo de conscientização que serão encaminhados ao longo do projeto.


4.       FORMAS DE MEDIAÇÃO

Problematização: Neste item descreve-se de que forma o tema do projeto foi
escolhido ou negociado com o grupo, através da problematização para o levantamento dos interesses, das hipóteses dos alunos (conhecimentos prévios) e das necessidades de aprofundamento. Duas questões básicas neste momento serão de reflexão do tema do projeto:

O QUE JÁ SABEMOS                                      O QUE QUEREMOS SABER?

Também nessa etapa se estabelece com a turma as formas como desejam trabalhar e avaliar o percurso a ser vivenciado. A finalidade destas interações iniciais, no processo de mediação, é firmar o contrato didático através do planejamento.

COMO FAREMOS?          COMO VAMOS AVALIAR?
COMO FAREMOS PARA MOSTRAR O QUE APRENDEMOS??

                Desenvolvimento: Nessa etapa, o docente planeja as atividades didáticas que favoreçam a construção de conhecimentos significativos acerca do tema proposto, adequando-se aos interesses evidenciados pelos alunos na problematização e as necessidades percebidas nessa etapa.  Estabelece também uma pré-sequencia e ordenação dos possíveis assuntos a serem trabalhados com a turma.
                Fechamento: É a previsão das atividades de fechamento do projeto que favoreçam a síntese final e a socialização da caminhada desenvolvida pelo grupo. Prevê neste item a organização do portfólio de sínteses do que foi trabalhado (conceitos, valores, informações adquiridas, questões esclarecidas) ou outras formas de registro das descobertas individual e coletivas.

5.       AVALIAÇÃO

Descreve-se, nesse item, os critérios, os procedimentos e os instrumentos que serão utilizadas ao longo do processo em conformidade com  que foi combinado ou negociado com a turma na fase inicial do projeto. Sugere-se adoção da avaliação participativa (autoavaliação do aluno, avaliação da turma, do docente e do trabalho desenvolvido no projeto).

PROBLEMATIZAÇÃO

Já descobrimos que uma das característica dos projetos de trabalho é a participação dos alunos em sua elaboração, como vimos os projetos de trabalho são elaborados e executados COM os alunos.
Um projeto de trabalho pode surgir de um assunto em que o professor observou que é interesse  e necessidade do grupo, ou então da manifestação dos alunos sugerindo o tema. E para ambas alternativas é utilizada a problematização, que é forma de detectar os conhecimentos prévios dos alunos e construir o projeto de trabalho. A problematização é feita com o grupo, e pode ser feita de duas formas: Espontânea e Induzida.

A problematização espontânea é quando deixamos o que alunos expressem seu desejo do que gostariam de estudar, nesse momento é fundamental o papel do professor que será mediador, cada aluno poderá dizer seu tema de interesse e será feita uma votação, os alunos também deverão argumentar suas preferências dizendo o motivo de sua escolha e a importância de seu tema.

A problematização induzida é quando levamos pra o grupo um tema que será abordado com uma questão, um problema, um objeto, uma história, ou qualquer coisa que mobilize o grupo para o assunto desejado.
Após as escolha desse tema é proposta a problematização, onde é questionado para o alunos:

·         O QUE VOCÊS JÁ SABEM SOBRE O TEMA/ASSUNTO?
·         O QUE VOCÊS GOSTARIAM DE SABER?
·         COMO FAREMOS PARA APRENDER?
·         COMO FAREMOS PARA SABER SE ESTAMOS APRENDENDO? (forma de avaliação)
·         COMO VAMOS MOSTRAR O QUE APRENDEMOS?

A partir dessas respostas podemos construir o projeto de trabalho.

domingo, 9 de janeiro de 2011

PROJETOS DE TRABALHO

Retiro partes do livro de Fernando Hernandez para deixar bem claro as características do projeto de trabalho.
Caracterização de um projeto de trabalho:

·         Parte-se de um tema ou de um problema negociado com a turma.
·         Inicia-se um processo de pesquisa.
·         Buscam-se e selecionam-se fontes de informação.
·         Estabelecem-se critérios de ordenação e de interpretação das fontes.
·         Representa-se o processo de elaboração do conhecimento que foi seguido.
·         Recapitula-se o que se aprendeu.
·         Conecta-se com um novo tema ou problema.

Nem tudo que parece ser é projeto:

·         Um percurso descritivo pó um tema.
·         Uma apresentação do que sabe o professor, que é protagonista das decisões sobre a informação e que o único que encara a verdade do saber.
·         Um percurso expositivo sem problemas e sem fio condutor.
·         Uma representação linear de um tema, baseada numa seqüência estável e única de passos. (como seguir o livro).
·         Uma atividade no qual o docente dá as respostas sobre o que já sabe.
·         Pensar que os alunos devam aprender o que queremos ensinar.
·         Uma apresentação de matérias escolares.
·         Converter em matéria de estudo o que nossos alunos gostam e que lhes apetece.

O que pode ser um projeto de trabalho:

·         Um percurso por um tema que favorece a análise, a interpretação e a critica.
·         Onde predomina a atitude de cooperação, e o professor é um aprendiz e não um especialista.
·         Cada percurso é singular, e se trabalha com diferentes tipos de informação.
·         Um percurso que procura estabelecer conexões, e que questiona  a ideia de uma versão única a realidade.
·         O docente ensina a escutar, o que os outros dizem, também podem aprender.
·         Há diferentes formar de aprender aquilo que queremos ensinar.
·         Uma aproximação atualizada aos problemas das disciplinas e dos saberes.
·         Uma forma de aprendizagem na qual se leva em conta que todo aluno pode aprender.

Ou seja o projeto de trabalho nasce de uma situação problema levantada pelo grupo, e os alunos devem participar de sua construção. Caso seja um tema escolhido pelo professor, sem a intervenção dos alunos na escolha, chamaremos então de centros de interesse.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA



Aprendizagens Significativa: Até que ponto as atividades planejadas são apropriadas para a aprendizagem significativa dos alunos?
Segundo Antoni Zabala, a intervenção pedagógica deve contemplas atividades que:

1.       Permitam conhecer os conhecimentos prévios dos alunos em relação aos novos conteúdos de aprendizagens.
2.       Os conteúdos sejam colocador de tal modo que sejam significativos e funcionais  para os alunos.
3.       Possam inferir que são adequado para o nível de desenvolvimento dos alunos.
4.       Apareçam como um desafio acessível para o aluno, isto é, que levem em conta suas competências atuais e façam avançar com a ajuda necessária, que permitam criar zonas de desenvolvimento proximal e nelas intervir.
5.       Provoquem conflito cognitivo e promovam a atividade mental do aluno necessária ao estabelecimento de relações entre os novos conteúdos e os conhecimentos prévios.
6.       Fomentem uma atitude favorável , isto é, que sejam motivadoras em relação à aprendizagem de novos conteúdos.
7.       Estimulem a auto-estima e o  autoconhecimento em relação ás aprendizagens propostas, isto, é que com elas o aluno possa experimentar que aprendem em algum grau, que seu esforço valeu apena.
8.       Ajudem a fazer com que o aluno vá adquirindo destrezas relacionadas com o aprender a aprender que lhe permitam ser cada vez mais autônomos em sua aprendizagens.